sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Os 3 aminais mais venenosos do mundo - IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN KUSSLER

Os 3 aminais mais venenosos do mundo - IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN KUSSLER

Os 3 aminais mais venenosos do mundo - IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN EVALDO KUSSLER - fontes citadas


OS OITO ANIMAIS MAIS VENENOSOS DO MUNDO!!!!!

Por último temos o animal mais venenoso de sempre a incrível MAMBA NEGRA!!!
Esta cobra tem um veneno tão letal que uma pessoa morre em 100% dos casos (morre sempre que picada)!
Consegue logo matar 100 pessoas de uma vez e em 30 minutos!
Mata instantaneamente uma pessoa!
Encontra-se em África e na Austrália!
É o sétimo e penúltimo animal da lista!
É a vespa do mar que tem a capacidade de matar um hipopótamo com 3.500 kg!
Encontra-se na Austrália e mata uma pessoa em 30 segundos e para além disso consegue matar 60 pessoas em 1 hora!

É o sexto animal da lista!
É o polvo de anéis azuis que tem a capacidade de matar um búfalo com 1.200 kg!
Encontra-se só na Austrália e mata uma pessoa em apenas 2 minutos!
 
fonte: http://henrikossauros.blogspot.com.br/2008/08/os-oito-animais-mais-venenosos-do-mundo.html



Os 3 aminais mais venenosos do mundo - IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN KUSSLER
Os 3 aminais mais venenosos do mundo - IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN EVALDO KUSSLER

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Inicio do livro COMO NASCEM AS ESTRELAS de CLARICE LISPECTOR - postagem de IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN KUSSLER

Inicio do livro COMO NASCEM AS ESTRELAS de CLARICE LISPECTOR - postagem de IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN EVALDO KUSSLER


Pois é, todo mundo pensa que sempre houve no
mundo estrelas pisca-pisca. Mas é erro. Antes os índios
olhavam de noite para o céu escuro — e bem escuro
estava esse céu. Um negror. Vou contar a história
singela do nascimento das estrelas.
...
FONTE: LIVRO DE CLARICE LISPECTOR


Inicio do livro COMO NASCEM AS ESTRELAS de CLARICE LISPECTOR - postagem de IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN KUSSLER


Inicio do livro COMO NASCEM AS ESTRELAS de CLARICE LISPECTOR - postagem de IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN KUSSLER

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Poema Vesperas de ivan junqueira, postado por IVAM EVALDO KUSSLER - IVAN KUSSLER

poema de IVAN JUNQUEIRA, repassado por IVAN EVALDO KUSSLER - IVAM EVALDO KUSSLER

IVAN KUSSLER



VÉSPERAS

(Ivan Junqueira)

A tarde descortina
uma paisagem híspida:
no galho seco, o ninho
é uma inútil relíquia
que a luz do sol calcina
até a estrita cinza.
Gota a gota, o alambique
das horas se esvazia,
e dilui-se a vertigem
do álcool que lhe mordia
as veias retorcidas.
Êxtase da agonia
no crepúsculo a pino.
Sob o céu que definha,
alguém lê, num papiro,
o que afligiu o espírito
de Plotino e Agostinho,
e relembra a lascívia
do fogo que engoliu
Cartago e Alexandria.


Do livro O outro lado.


 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Agora porto PERSONA da grande escritora Clarice Lispector - Ivan Evaldo Kussler - Ivam Evaldo Kussler

Agora porto PERSONA da grande escritora Clarice Lispector - Ivan Evaldo Kussler - Ivam Evaldo Kussler


Agora porto PERSONA da grande escritora Clarice Lispector - Ivan Evaldo Kussler - Ivam Evaldo Kussler para Maaape





Persona

(Clarice Lispector)
 
Não, não pretendo falar do filme de Bergman. Também emudeci ao sentir o dilaceramento de culpa de uma mulher que odeia seu filho, e por quem este sente um grande amor. A mudez que a mulher escolheu para viver a sua culpa: não quis falar, o que aliviria o seu sofrimento, mas calar-se para sempre como castigo. Nem quero falar da enfermeira que, se a princípio tinha a vida assegurada pelo futuro marido e filhos, absorve no entanto a personalidade da que escolhera o silêncio, transforma-se numa mulher que não quer nada e quer tudo – e o nada o que é? e o tudo o que é? Sei, oh sei que a humanidade se extravasou desde que apareceu o primeiro homem. Sei que a mudez, se não diz nada, pelo menos não mente, enquanto as palavras dizem o que não quero dizer. Também não vou chamar Bergman  de genial. Nós, sim, é que não somos geniais. Nós que não soubemos nos apossar da única coisa completa que nos é dada ao nascimento: o gênio da vida.
Vou falar da palavra pessoa, que persona lembra. Acho que aprendi o que vou contar com meu pai. Quando elogiavam demais alguém, ele resumia sóbrio e calmo: é, ele é uma pessoa. Até hoje digo, como se fosse o máximo que se pode dizer de alguém que venceu numa luta, e digo com o coração orgulhoso de pertencer à humanidade: ele, ele é um homem. Obrigada por ter desde cedo me ensinado a distinguir entre os que realmente nascem, vivem e morrem, daqueles que, como gente, não são pessoas.
Persona. Tenho pouca memória, por isso já não sei se era no antigo teatro grego que os atores, antes de entrar em cena, pregavam ao rosto uma máscara que representava pela expressão o que o papel de cada um deles iria exprimir.
Bem sei que uma das qualidades de um ator está nas mutações sensíveis de seu rosto, e que a máscara as esconde. Por que então me agrada tanto a idéia de atores entrarem no palco sem rosto próprio? Quem sabe , eu acho que a máscara é um dar-se tão importante quanto o dar-se pela dor do rosto. Inclusive os adolescentes, estes que são puro rosto, à medida que vão vivendo fabricam a própria máscara. E com muita dor. Porque saber que de então em diante se vai passar a representar um papel é uma surpresa amedrontadora. É a liberdade horrível de não ser. E a hora da escolha.
Mesmo sem ser atriz nem ter pertencido ao teatro grego – uso uma máscara. Aquela mesma que nos partos de adolescência se escolhe para não se ficar desnudo para o resto da luta. Não, não é que se faça mal em deixar o próprio rosto exposto à sensibilidade. Mas é que esse rosto que estava nu poderia, ao ferir-se, fechar-se sozinho em súbita máscara involuntária e terrível. É, pois, menos perigoso escolher sozinho ser uma pessoa. Escolher a própria máscara é o primeiro gesto voluntário humano. E solitário. Mas quando enfim se afivela a máscara daquilo que se escolheu para representar-se e representar o mundo, o corpo ganha uma nova firmeza, a cabeça ergue-se altiva como a de quem superou um obstáculo. A pessoa é.
Se bem que pode acontecer uma coisa que me humilha contar.
É que depois de anos de verdadeiro sucesso com a máscara, de repente – ah, menos que de repente, por causa de um olhar passageiro ou uma palavra ouvida – de repente a máscara de guerra de vida cresta-se toda no rosto como lama seca, e os pedaços irregulares caem como um ruído oco no chão. Eis o rosto agora nu, maduro, sensível quando já não era mais para ser. E ele chora em silêncio para não morrer. Pois nessa certeza sou implacável: este ser morrerá. A menos que renasça até que dele se possa dizer “esta é uma pessoa”. Como pessoa teve que passar pelo caminho de Cristo.




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